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Para André Lemos (2009), no processo

cultural da cibercultura...

o antigo “receptor” passa a produzir e emitir sua própria informação, de forma livre, multimodal e planetária.

 

Através do consumo e compartilhamento desse conteúdo nas redes telemáticas, estabelecem-se novas formas de se relacionar com o outro, em rede e sem fronteiras. Consequentemente, há uma reconfiguração sociocultural a partir de novas práticas produtivas e recombinatórias das redes de sociabilidade.

Agora, graças à interação que os meios de comunicação permitem, nossas concepções podem ser compartilhadas com facilidade, nossas habilidades unidas para construir todo um imaginário daquele produto.

Todos temos nossa mitologia pessoal, nossa própria noção acerca daquele produto, daquela história que está sendo contada – noções construídas a partir de fragmentos extraídos do fluxo midiático, “tradicional” ou “moderno”.

"os fãs saem das margens invisíveis da cultura popular e vão para o centro das reflexões atuais sobre produção e consumo midiático"

A convergência, para Jenkins (2009), altera a forma como a indústria midiática opera e como os consumidores processam o entretenimento. Os grandes estúdios de Hollywood, que antes focavam no cinema, hoje produzem filmes, televisão, música popular, games, parques de diversão, livros, quadrinhos, etc

Contudo, apesar de haver várias séries diferentes que fazem parte de um todo ficcional, o Universo Marvel estende-se ao cinema, aos quadrinhos, aos games e, é claro, à internet – todos contribuindo para contar uma única história completa.

MAS HÁ UMA SÉRIE QUE, SEM DÚVIDA, ILUSTRA TUDO O QUE TEMOS FALADO ATÉ AQUI.

Se você é fã de ficção científica, já deve ter ouvido falar da britânica Doctor Who. Ela é um marco televisivo, reconhecida pelo Guinness Book como a série de TV de ficção científica mais longa da história: atualmente se encontra com 53 anos de idade, dividida entre a série clássica (1963 - 1996) e a série atual (2005 - ). Mesmo depois de todo esse tempo, a série atravessa as fronteiras do seu país e conquista fãs em todo o mundo, e a internet, com certeza, teve grande participação nisso.

Se você chegou até aqui, com certeza conseguiu ampliar seus conhecimentos sobre como o acesso às séries mudou com o passar dos anos. O que antes era complicado de se assistir, hoje tornou-se completamente fácil e com apenas um clique de distância. Além disso, é possível encontrar um universo expandido para cada uma das séries que se ama, basta procurar na internet que será fácil achar uma história ou um desenho criado por um fã. As séries se reformularam e estão sofrendo inovações dia após dia, basta ver o exemplo da Netflix. Com a internet, nosso acesso a este tipo de informação é imediato e, com certeza, isso ajudou os fãs a apaixonarem por mais e mais séries.

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